quarta-feira, julho 6

O dia em que Deus se Vestiu de Vermelho

Os infelizes 9700


Na história de Gideão*, os seus 300 valentes é que geralmente são enfatizados. E com razão. Ele foram os que fizeram a diferença. Se não fosse por eles, a nação toda teria continuado como palhaço dos midianitas. 

Mas isso nós já sabíamos. Os holofotes sempre estão sobre os heróis.

Mas na penumbra, ali entre a luz dos 300 valentes e a escuridão dos 22 mil tímidos e medrosos assumidos, estavam os 9700. Quem eram eles, afinal? Tímidos? Valentes? Aí é que está. Nem eles sabiam quem realmente eram.

Quando Gideão deu ordem aos que se apresentaram para a batalha que quem fosse tímido e medroso voltasse para casa, 22 mil assumiram o medo, aceitaram a carteirinha de covarde, e foram embora para suas “confortáveis” cavernas. Por mais que eu procure, não consigo achar adjetivo que descreva esse grupo. Mas hoje não é neles que quero focar. Esse tipo de pessoa não espera nada da vida. Portanto, quando não recebe nada, não fica surpresa.

Mas os 9700, esses sim foram a grande decepção da história.

Eles achavam que eram valentes. Pensavam que estavam prontos para a batalha. Mas quando foram provados, descobriram o que nem eles sabiam sobre si mesmos: Eram tão covardes quanto os outros.

A pior posição em que você pode se encontrar é em cima do muro. De que lado você está? Você é quente, morno, ou frio? Sua palavra é sim, não, ou talvez? Você crê em Deus, não crê, ou não sabe?

Defina-se. 

Entre os três grupos na história, os 9700 foram os mais infelizes. A dúvida, a titubeação, a entrega pela metade, são as grandes responsáveis pela infelicidade e fracasso das pessoas.






* Para quem ainda não leu, a história de Gideão está na Bíblia em Juízes capítulos 6, 7, e 8.
Bp. Renato Cardoso


Subiu ao Altar para Agredir o Bp. Macedo

Consequências da R E V O L T A

O revoltado não olha para os problemas do presente, porque os olhos dele enxergam longe.




A revolta não permite que a pessoa suba ao Altar sem o sacrifício 
Toda a pessoa revoltada só consegue chegar ao altar com o seu sangue, e jamais aceita subir sem ele. 

A revolta leva-nos à loucura da fé!

Ainda que a atitude do revoltado seja loucura para os outros, ele tem a convicção de que a certeza irá trazer um resultado. E, diante do sonho realizado, quem o poderá chamar de louco?; 

A revolta é o ingrediente que a fé precisa para trazer resultados grandiosos

O ingrediente é o que dá o  sabor, por isso, as vidas que estão “sem gosto” necessitam do ingrediente chamado “revolta” para serem consideradas como realizadas; 

A revolta antecipa a realização de um projeto ou objetivo

O tempo é encurtado, pois houve uma atitude surpreendente por parte do revoltado; 

A revolta acarreta uma reviravolta!

A mudança é total, radical, uma verdadeira reviravolta, pois o revoltado muda a trajetória de qualquer situação, e a prova disso são os testemunhos; 

A revolta provoca mudanças extremas! 

A mudança extrema não vem quando eu oro ou jejuo e, sim, quando me revolto, pois passa a existir uma mudança grandiosa e sobrenatural; 

A revolta cega à pessoa a respeito do seu estado atual

Os olhos do revoltado estão sempre no objetivo-sonho, jamais no estado atual. Pois ela deixa de olhar para a sua vida, no presente, e passa a olhar apenas para o futuro; 

A revolta exprime toda a força da pessoa

O revoltado age para decidir, ele não economiza as forças para alcançar o objetivo-sonho, derramando todo o sangue dele; 

A revolta transporta a pessoa do polo negativo para o polo positivo

Da miséria à riqueza; da doença à saúde; da tristeza à alegria; do desequilíbrio ao equilíbrio emocional; de ser cheio de demónios a ser cheio do Espírito Santo; de ser o menor a tornar-se o maior.

Bp. Júlio Freitas