“Pois eis que eu crio…” (Isaías 65.17). Pode Deus criar algo imperfeito ou incompleto? Não! Claro que não! Sendo Ele perfeito, d’Ele não pode sair nada imperfeito. E quando falamos imperfeito é justamente por nos dar algo que não precisamos, dar pela metade ou dar algo que nos faça infelizes. Pois, quantas não são as pessoas que se iludem em comprar algo e que, durante meses, alimentam essa ilusão de como será o dia em que, finalmente, tomarem posse, mas quando o fazem aquilo não acrescenta nada à sua vida e a alegria dura apenas alguns dias ou horas.
“…novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas”(Is 65.17). Quando é que uma pessoa se esquece das coisas passadas? Quando o seu presente é completamente diferente. E, quando isso acontece, a pessoa não tem mais porque se envergonhar do mesmo, não importando o que tenha sido ou feito. E quando ela se lembrar ou falar dele será para mostrar a grandeza de Deus na sua vida, pela transformação que aconteceu.
“Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio” (Is 65.18). Mais uma vez, Deus faz-nos ver que o que Ele cria nos traz grande alegria. “…porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo. E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo…” (Is 65.18-19). É importante notarmos que a alegria de Deus vem de Ele ver a nossa alegria. E você, que é pai ou mãe, quantas foram as vezes que se alegrou, e até se emocionou, ao ver o/a seu/sua filho/a feliz por algo que lhe deu? Tudo porque se sentiu realizado/a pelo facto de ter concretizado o sonho ou o desejo do/a seu/sua filho/a. Afinal, a sua felicidade está em ver os seus filhos felizes. E assim é o nosso Pai!
“…e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem clamor” (Is 65.19). A dor, o lamento, a angústia… são a voz do choro de uma pessoa que se sente perdida, sem direção. Pois, quando uma criança se perde dos seus pais, a voz do seu choro expressa o medo que sente, a sua insegurança, tristeza e fragilidade. E é assim que se sentem os que não são guiados pelo Espírito Santo e sim pela vontade da sua carne, já que terminam a fazer o que até já sabem que vai acabar em dor. Estes ficam desprotegidos e frágeis, à mercê dos espíritos enganadores e das forças espirituais do mal. Mas através de uma fé prática e inteligente, baseada na Palavra de Deus, a pessoa não estará mais perdida em sentimentos, enganada pelo coração ou corrompida pelas emoções, ela será sim guiada pelo Espírito Santo, a voz da fé.
“Não haverá mais nela criança para viver poucos dias…” (Is 65.20). Verá os seus sonhos e projetos futuros a crescerem e a estabelecerem-se. Afinal, nenhuma mãe dá à luz um filho pensando que este vai viver apenas 2, 5 ou 10 anos, pois, a sua esperança é de o ver crescer, formar-se, casar-se, ter filhos…