segunda-feira, janeiro 2

Tudo Novo

Tudo Novo
“Pois eis que eu crio…” (Isaías 65.17). Pode Deus criar algo imperfeito ou incompleto? Não! Claro que não! Sendo Ele perfeito, d’Ele não pode sair nada imperfeito. E quando falamos imperfeito é justamente por nos dar algo que não precisamos, dar pela metade ou dar algo que nos faça infelizes. Pois, quantas não são as pessoas que se iludem em comprar algo e que, durante meses, alimentam essa ilusão de como será o dia em que, finalmente, tomarem posse, mas quando o fazem aquilo não acrescenta nada à sua vida e a alegria dura apenas alguns dias ou horas.
“…novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas”(Is 65.17). Quando é que uma pessoa se esquece das coisas passadas? Quando o seu presente é completamente diferente. E, quando isso acontece, a pessoa não tem mais porque se envergonhar do mesmo, não importando o que tenha sido ou feito. E quando ela se lembrar ou falar dele será para mostrar a grandeza de Deus na sua vida, pela transformação que aconteceu.
“Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio” (Is 65.18). Mais uma vez, Deus faz-nos ver que o que Ele cria nos traz grande alegria. “…porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo. E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo…” (Is 65.18-19). É importante notarmos que a alegria de Deus vem de Ele ver a nossa alegria. E você, que é pai ou mãe, quantas foram as vezes que se alegrou, e até se emocionou, ao ver o/a seu/sua filho/a feliz por algo que lhe deu? Tudo porque se sentiu realizado/a pelo facto de ter concretizado o sonho ou o desejo do/a seu/sua filho/a. Afinal, a sua felicidade está em ver os seus filhos felizes. E assim é o nosso Pai!
“…e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem clamor” (Is 65.19). A dor, o lamento, a angústia… são a voz do choro de uma pessoa que se sente perdida, sem direção. Pois, quando uma criança se perde dos seus pais, a voz do seu choro expressa o medo que sente, a sua insegurança, tristeza e fragilidade. E é assim que se sentem os que não são guiados pelo Espírito Santo e sim pela vontade da sua carne, já que terminam a fazer o que até já sabem que vai acabar em dor. Estes ficam desprotegidos e frágeis, à mercê dos espíritos enganadores e das forças espirituais do mal. Mas através de uma fé prática e inteligente, baseada na Palavra de Deus, a pessoa não estará mais perdida em sentimentos, enganada pelo coração ou corrompida pelas emoções, ela será sim guiada pelo Espírito Santo, a voz da fé.
“Não haverá mais nela criança para viver poucos dias…” (Is 65.20). Verá os seus sonhos e projetos futuros a crescerem e a estabelecerem-se. Afinal, nenhuma mãe dá à luz um filho pensando que este vai viver apenas 2, 5 ou 10 anos, pois, a sua esperança é de o ver crescer, formar-se, casar-se, ter filhos…